segunda-feira, 18 de julho de 2011

Internet migra para sites como Facebook e Twitter, onde o usuário pode jogar, consumir, ler..


Publicada em 17/07/2011 às 23h36m

Carlos Alberto Teixeira (cat@oglobo.com.br)

RIO - Cada vez mais populares, as redes sociais estão formando uma malha planetária apoiada na velha internet tradicional. Com o foco voltado às pessoas, esses sites se multiplicam, ganham adeptos e se sobrepõem à própria web, numa espécie de eclipse virtual. Neste novo mundo on-line que se desenha, tudo (ou quase) acontece dentro das páginas de Facebook, Twitter, Orkut, Google+ e similares. Games, chats, videoconferências, compras, aplicações financeiras, currículos e notícias migram e se adaptam aos ambientes das redes sociais - sem falar na troca de mensagens e fotos entre os usuários, o que faz com que o e-mail se assemelhe a uma peça de antiquário.


O mais forte exemplo da nova topologia construída sobre a velha "grande rede" é o FB (Facebook). Seu criador, Mark Zuckerberg, anunciou recentemente parceria com o Skype, agora acessível de dentro da rede social. O F-commerce, outro aplicativo que cresce assustadoramente, já responde por 20% das vendas de e-commerce de grandes marcas nos Estados Unidos. Com a comodidade de poder comprar nas redes sociais, as projeções de faturamento do mercado de social commerce no mundo são de US$ 4 bilhões este ano e de US$ 30 bilhões em 2015.


De olho na tendência, a Google não quer perder o bonde e lançou seu Google+, com recursos que tentam "prender" o internauta em sua rede. Em outra frente que revela uma migração sem volta, a revista "Economist" mostrou que as redes sociais funcionam como o "café" de antigamente na disseminação da notícia de jornais impressos entre as pessoas.

Os internautas mais jovens chamam de "velhos" aqueles que continuam utilizando ferramentas hoje consideradas arcaicas da internet, como e-mail, FTP e os mensageiros instantâneos mais antigos, como IRC e ICQ.


Há quem acredite que, no futuro, a internet básica será coisa apenas para nerds e pessoas das áreas técnicas, enquanto a grande massa de internautas acabará em redes sociais que já existem ou que ainda estão por vir. Em paralelo, esses sites vão solidificar sua importância na rentabilidade dos negócios virtuais.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/07/17/internet-migra-para-sites-como-facebook-twitter-onde-usuario-pode-jogar-consumir-ler-924926253.asp#ixzz1SSXeISXV
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