segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Televisão: como montar um centro de mídia

Por Camilo Rocha

No terceiro especial de compras do Homem-Objeto, o foco é o entretenimento doméstico

No terceiro especial de compras do Homem-Objeto, o blog de testes no Link, o foco é o entretenimento doméstico. Quando se fala em som e imagem para a casa, é muito fácil se perder em meio à profusão de siglas, formatos e possibilidades de cruzamento de produtos. Nossas dicas propõem resolver qual a melhor solução para você.

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Comece encarando que a TV não é mais só “uma TV”. A tela que fica na sala ou no quarto se transformou no receptor de uma porção de fontes de conteúdo. Podem ser pen drives, HDs externos, media centers com Wi-Fi, discos de Blu-ray, internet, locadoras online e smartphones. Você pode até assistir à TV aberta, se quiser.

A oferta ilimitada de conteúdo vem por meio de fios e entradas identificadas por uma variedade de siglas (veja glossário ao lado). Mas, como convém à era Wi-Fi, cada vez mais não há necessidade de fio nenhum para a transferência de fotos, áudio e vídeo.

Aliás, com a chegada das smartTVs, aparelhos que convergem TV com internet, em tese, não haveria necessidade de mais nada. Do mesmo jeito que é impossível imaginar uma TV que não seja de tela plana nos dias de hoje, em breve não conseguiremos pensar em televisor que não seja também conectado à web.

Todos os principais fabricantes oferecem já versões smart de suas TVs, ou seja, que também se conectam à internet. Assim como com seus parentes telefônicos, os smartphones, já existe um bocado de aplicativos pensados para as smartTVs (principalmente, para filmes e programas, além de apps para entrar em redes sociais).

Com um aparelho assim, pode parecer que você não precisaria mais de Blu-ray ou DVD, pois os filmes seriam baixados para a TV, comprados de sites especializados, via aplicativos ou recebidos por meio de streaming em serviços como Netflix.

Mas não tão rápido. Qualquer coisa que dependa de conexão está sujeita às limitações de velocidade de banda. Filmes da web e de serviços sob demanda também não possuem áudio 5.1, o que prejudica a experiência para quem tem um home theater. E ainda há um detalhe importante a ficar de olho nas smartTVs: muitas não vem com navegador, e o “acesso à internet” é feito por apps específicos.

Outra dúvida é em relação ao tipo de tela: plasma, LCD e LED. Seguindo o calendário das evoluções tecnológicas, o melhor seria optar pelos televisores de LED, sistema de iluminação nas telas de LCD (sim, toda TV de LED é também de LCD) que possibilitou a produção de aparelhos ainda mais finos. Por essa lógica, a TV de plasma (que ainda é o nome dado por muita gente para qualquer tela plana) já é quase um dinossauro.

Mas não é bem assim. Apesar de marcas como a Sony terem parado de fabricá-las e existir menos opções nas lojas, o fato é que as TVs de plasma estão ressurgindo. Elas ganham na qualidade de imagem, especialmente no contraste mais acentuado. Com isso, também se saem melhor na imagem 3D, um fator que deve ser levado em conta graças ao número cada vez maior de modelos com esse recurso.

E afinal chegamos ao recurso sendo oferecido a torto e a direito pelos fabricantes. O efeito 3D é uma questão de gosto. Alguns se deliciam, outros ficam com dor de cabeça. É certo que muitos filmes ganham com essa tecnologia. Mas, quando nos vemos diante de modelos de televisão com uma função que converte toda e qualquer imagem de 2D para 3D, é o caso de se perguntar: para quê? Afinal, quem curte sempre associar sua experiência televisiva ao uso de um óculos de plástico desconfortável?

Projetor + blu-ray Wi-Fi

Combo Projetor Epson Powerlite S10 (R$ 1.999) + Blu-ray Samsung BD-D6500 Wi-Fi (R$ 899)
Pró Configuração fácil de ser transportada e montada em qualquer lugar
Contra O uso do projetor depende de um ambiente escuro

Smart TV com browser

Combo Smart TV LG LW570 Full HD 47 polegadas (R$ 3.667)
Pró Menos fios e trabalho na hora de montar. E é um aparelho só
Contra Rapidez e qualidade de imagem estão condicionados a uma boa conexão

TV + media player

Combo TV Samsung LED UN40D5003 40 polegadas (R$ 1.709) + media player D-Link Boxee Box (R$ 599)
Pró Opção mais flexível, player é portátil e pode ser usado em outros aparelhos
Contra Não há tanto conteúdo disponível em streaming ainda

Smart TV + home theater blu-ray

Combo Smart TV LG 55 polegadas LED 3D (R$ 3.999) + home theater Sony BDV-E880 Blu-ray (R$ 1.899)
Pró Pacote completo (3D, internet, Blu-ray, áudio 5.1)
Contra Usuário é atraído a ficar tempo demais dentro de casa

BLU-RAY VALE A PENA?

Que a qualidade de imagem e áudio do Blu-ray é superior é indiscutível. Mas o atrativo extra agora é que existem aparelhos com preços bem mais baixos. Lembre-se, porém, que é inútil assistir a filmes Blu-ray em uma televisão que não seja Full HD ou 1080p. Um home theater também acompanha bem.

TELA VS SALA

Telas de 60 polegadas impressionam na loja, mas elas não servem em salas pequenas. Meça a distância entre sofá e o local da TV. Se a tela é de 32 polegadas, recomenda-se 2,5 metros de distância para apreciar a imagem. Para uma TV de 65 polegadas, recomenda-se 5 metros. O 3D também exige distância mínima.

NA PAREDE

Muitos consumidores estão optando por dispensar telas e monitores da configuração e usando um projetor. Com ele, você pode variar o tamanho da tela, basta ter uma boa superfície. Sem falar na portabilidade. Entre os vários modelos disponíveis, há alternativas com 3D, Full HD e Wi-Fi.

5.1 COMPACTO

Com parafernálias de home theater cada vez mais suntuosas, como fica quem não tem espaço para simular o tal “cinema em casa”? Uma boa saída são os recém-lançados soundbars ou surroundbars, sistemas compactos de amplificação de som que simulam o 5.1 do home theater.

VOLTA DO PLASMA

O foco pode estar nas TVs com LEDs, sistema de iluminação que possibilitou TVs de LCD mais finas (toda TV LED é uma LCD). Mas as TVs de plasma estão ressurgindo graças à qualidade de sua imagem 3D. O contraste é superior e agora elas gastam menos energia, o que costumava ser uma desvantagem.

Ser ou não ser

POR

Tô de saco cheio.

Saco cheio das pessoas se acharem donas umas das das outras nas redes sociais. Saco cheio de seguirmos um padrão, uma seita, uma formatação do pensamento. Se você não pensa igual ao outro você é um alienígena. E vira o alvo número um da corrente pré-alguma coisa. Até porque, argumento que é bom, quase não se vê.

Em meu twitter pessoal sigo pessoas que gosto, que acho dignas, sinceras, amigas. Todas, como eu, tem seus defeitos. Torcem por clubes diferentes, tem gostos diferentes dos meus, mas a gente se gosta por algum motivo. E respeito as escolhas de cada um e não gosto mais ou menos de ninguém por pensar diferente de mim. A importância das pessoas não é medida pelo time que torcem. Ponto.

Eu, como jornalista, fiz uma escolha. Torceria para o Vasco ser campeão do Brasileirão 2011. Peraí, todos sabem que eu sou Flamengo. Como assim então torcer para o Vasco? Analisemos os dois times na parte de cima da tabela.

O elenco corintiano é limitado. E o Tite fez milagre em conseguir dar consistência e regularidade ao time. Tanto é que ficou por tanto tempo na liderança e, logo na arrancada, obteve um inacreditável aproveitamento de 93% no campeonato. Méritos do técnico.

O Vasco tem a profissionalização do futebol visível a todos. A organização extra-campo, o trabalho de todo o departamento de futebol, desde a telefonista até a presidência, não há um que se sobressaia. A postura do time depois do acontecido com o Ricardo Gomes e o time em campo mostrando um futebol bonito, envolvente. Resultado de um planejamento. Seriedade e competência de Roberto Dinamite e Rodrigo Caetano.

No quesito futebol seria regularidade x bom futebol. A regularidade obtida a partir da excelência demonstrada pelo Tite contra um futebol de encher os olhos como fruto de um planejamento primoroso por parte de uma diretoria, que fez questão de continuar disputando o título do Brasileirão e Sulamericana, mesmo com a vaga na Libertadores já assegurada.

Poderia até ser premiada a regularidade do Corinthians. Bato palmas. Mas eu torço acima de tudo pelo bom futebol, pela melhoria do futebol, por um futebol feito por gente que demonstra querer que o futebol seja melhor em todos os aspectos.

Esse ano foi cheio de manipulações e conchavos para o beneficiamento do Corinthians. Não quero pregar o falso moralismo, mas quero sim um campeonato mais justo. Não quero ficar acomodada, achando que todo o ano vai ser assim, que a CBF escolhe um pra ser campeão e a sujeirada toda sempre se repete. Não quero ficar feliz por que meu time ganha com um gol roubado. Quero ganhar dentro de campo. Acho que não adianta falarmos em honestidade na vida, querer um mundo melhor se essas pequenas coisas não forem valorizadas no esporte também. Honestidade, fair play, respeito ao próximo. Dinheiro não compra dignidade. Odeio essa sujeirada toda, essa máfia da CBF.

Então, eu aguento a flauta dos rivais vascaínos. Aguento a verdade de que eles tiveram mais time e mais gerência que o meu. Simplesmente porque é verdade. Pelo bem do futebol. Ainda que a grande maioria das pessoas não consiga, infelizmente, aplaudir ao rival, pelo pensamento de ser “menos pior” que o vizinho. Respeito, mas não sou assim.

E que ano que vem meu tinha tenha competência dentro e fora de campo para fazer um excelente campeonato e dar alegria a toda a NAÇÃO. Da maneira que deve ser, dentro de campo, magicamente envolvente. O que já não acontece há um bom tempo.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Redes sociais: oportunidade para empresas de serviços B2B

Postado por Priscila Falchi - Associada do Núcleo Blog (Sando André/SP)


Houve um tempo em que as redes sociais eram vistas pelas empresas B2B como algo sem importância ou aderência ao seu perfil corporativo. Empresários veteranos do setor de business to business, especialmente de serviços, não acreditavam que esta forma de comunicação pudesse ter qualquer sinergia com o seu target e ramo de atividade.

Nos dias de hoje, felizmente, notamos que essa realidade está mudando rapidamente. A exemplo das companhias B2C, que sempre utilizaram com sucesso as redes sociais como meio de comunicação e divulgação de produtos, diversas empresas de serviços corporativos também passaram a introduzir ações em redes sociais às suas estratégias de marketing.

Prova disso são as redes sociais segmentadas mantidas por consultorias de Gestão Contábil e Fiscal criadas especialmente para atender aos interesses de contabilistas e profissionais das áreas fiscais e tributárias. Essas redes surgiram por volta de 2008 impulsionadas pela grande necessidade do mercado em se adequar às novas normas e exigências determinadas pela Receita Federal a partir daquele ano.

Normas como o SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), a adequação ao IFRS (International Financial Reporting Standards) e a Lei das S/As (11.638/07), fizeram com que milhares de empresas de diversos segmentos, a partir daí, iniciassem um processo de mudança na forma de apresentação das suas escriturações contábeis, escriturações fiscais e nos seus balanços. Com isso, as suas rotinas de trabalho também precisaram mudar e os seus profissionais se viram obrigados a assimilar rapidamente novos conhecimentos para que pudessem atender corretamente à legislação.

Desde então, as redes sociais do segmento contábil e fiscal tornaram-se referências no esclarecimento de dúvidas, funcionando como fonte de informações, troca de idéias e meio de relacionamento.

Outro bom exemplo da utilização de redes sociais por empresas de serviços B2B sãs as software houses de gestão empresarial. Vemos desde as pequenas até multinacionais atuando fortemente no Facebook e Linkedin, sendo que este funciona como canal denetworking e geração de parcerias para complementação das suas ofertas de soluções.

Os microblogs também são muito utilizados por empresas do setor de serviços empresariais. Por exemplo, as de menor porte que não possuem mailing list qualificados utilizam o Twitter para enviar mensagens, ao invés de e-mail marketing, a pretexto se ser um canal de comunicação dirigido somente para o público que autoriza o recebimento, no caso, quem segue os seus perfis, evitando a disseminação de SPAM. Mas calma aí, abro um parêntese para dizer que isso é apenas uma situação específica para os que não têm uma lista segmentada de contatos para envio. Não é uma tendência de mercado. O e-mail marketing ainda é utilizado com sucesso, como bem disse o nosso colega Deivid Silva em seu postVida longa ao E-mail Marketing”,publicado em agosto deste ano.

Em resumo, para o setor de serviços corporativos, as redes sociais têm basicamente o propósito de gerar um alto nível de proximidade com o seu público-alvo, viabilizando o entendimento de problemas e necessidades comuns dos seus clientes potenciais e, principalmente, ajudando a mostrarem expertise sobre o seu negócio de atuação, fator diferencial e essencial nesse ramo de atividade.

Enfim, alguns setores relacionados aos serviços B2B já encontraram um caminho para incorporar com sucesso as redes sociais às suas estratégias de marketing, contrariando o conceito mítico vindo do passado de que não atenderiam ao perfil rígido e impessoal estabelecido entre as relações empresariais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Como Vender Pelo PagSeguro UOL

O PagSeguro UOL facilitou em muito a vida de quem vende pela Internet e cada vez mais vem se destacando como ferramenta fundamental para realização de vendas pela Internet. Seja em uma loja virtual ou site a ferramenta é bem simples, segura e de fácil implantação. Além do mais, seu uso oferece benefícios tanto para quem vende como para quem compra.

Venda Segura e Compra Garantida

O lojista que vende pelo PagSeguro não precisa se preocupar com o maior fantasma das vendas online que são as fraudes. Uma compra aprovada pelo PagSeguro é garantida, assumindo o PagSeguro os riscos sobre a transação. Tal garantia significa uma drástica redução dos riscos de uma venda online.

Para o comprador a garantia também é total, uma vez que em no caso do produto não ser entregue no prazo de 14 dias a compra pode ser cancelada e o dinheiro devolvido.

Desburocratização

Uma das razões do sucesso do PagSeguro como ferramenta de vendas online é justamente a facilidade com que o lojista efetua seu cadastramento e habilita a ferramenta em sua loja virtual, blog ou site. Você elimina a burocracia que ocorre quando você faz a contratação direto com cada uma das administradoras de cartões. É uma burocracia esta que pode atrasar em até três meses a sua entrada no comércio virtual. Através do PagSeguro você implanta cartões de crédito em sua loja de maneira muito mais ágil

Como Funciona o PagSeguro e como criar sua conta

O funcionamento é bem simples. Você cria uma conta no PagSeguroclique aqui para criar a sua conta – o que não demora mais do que cinco minutos, e recebe os códigos que são implantados no seu sistema de loja virtual, blog ou site. Feito isso sua loja já está pronta para oferecer aos seus clientes as seguintes formas de pagamento:

  • Cartões de crédito Visa, Master, Diners, American Express, Hipercard e Aura;
  • Transferência on-line através dos bancos Bradesco, Itaú, BB, Real e Unibanco;
  • Boleto bancário e transferência entre contas PagSeguro.

Possibilidades de Configuração

Uma outra grande vantagem do PagSeguro é a facilidade de configuração das formas de pagamento e frete que deixa a ferramenta ainda mais robusta. Depois de criada a sua conta você pode configurá-la de diversas formas, dando prazos para pagamento sem juros no cartão, deconto nas compras pagas à vista e várias opções de configuração de frete.

Em nossa consultoria em e-commerce usamos frequentemente essa ferramenta e quando decidimos por disponibilizar nossos cursos sobre comércio eletrônico e marketing digital para o público a opção pelo PagSeguro foi uma escolha natural.

Josiane Osório, consultora e instrutora do Curso de E-Commerce

http://www.cursodeecommerce.com.br/blog/como-vender-pelo-pagseguro-uol/

Melhores horários para postar no Facebook


Quais são os melhores horários para postar no FacebookOs posts no Facebook relacionados a marcas de varejo que são enviados durante o período das 20 ás 7 horas apresentam uma taxa de engajamento dos usuários 20% maior em termos de uso da função “like” e de taxa de comentários quando comparados as mensagens escritas durante o período das 8-19 horas, de acordo com estudo de setembro de 2011 da Buddy Media. Entretanto, dados do trabalho “Strategies for Effective Facebook Wall Posts”indicam que 89% das marcas de varejo realizam suas postagens entre às 8:00-19:00.

A análise da Buddy Media diz que nestes horários muitos usuários do Facebook estão ocupados, não tendo tempo para entrarem em suas contas na rede social. O estudo propõe que as marcas se utilizem de agendas de envio automáticas para mandar mensagens nos horários de maior engajamento por parte dos usuários.

O engajamento dos fãs em murais de varejistas no Facebook aumentam nas quartas-feiras e domingos, que apresentam valores respectivamente 8% e 2% superiores a média. Por outro lado, mensagens postadas nos murais nas quintas-feiras têm a menor taxa de engajamento, 6% inferior a média, seguido por segundas e terças, com uma média cerca de 2% inferior.

No entanto, os varejistas postam de maneira irregular as mensagens em seus murais ao longo da semana, com um pequeno aumento nas quartas-feiras. Poucos posts são realizados nos finais de semana, a despeito de suas taxas de engajamento relativamente altas.

Quais são os melhores horários para postar no Facebook

As vezes menos é mais

O estudo indica que marcas que postam uma vez por dia apresentam engajamento dos fãs 40% superior ao das que postam três vezes ou mais. As taxas de uso da função “like”para marcas que escrevem de 1-2 mensagens por dia é 32% superiores das que o fazem 3 ou mais vezes, enquanto as taxas de comentários são 73% maiores.

Do mesmo modo, a taxa de engajamento diminui a medida que aumentam o número de mensagens enviadas em uma semana. Marcas que enviam de 1-4 mensagens por semana apresentaram taxa deengajamento dos fãs 71% maior do que aquelas que escrevem 5 ou mais mensagens na semana.

A Buddy Media aconselha aos varejistas se focar na qualidade, e não na quantidade de posts, e enviar mais de duas mensagens em um dia apenas se elas contiverem conteúdo exclusivo, como por exemplo, destaques de produtos com vendas que durarão por apenas um dia.

A maioria dos consumidores online afirma que as empresas devem se comunicar via redes sociais uma vez ao mês, ou até mesmo no máximo uma vez na semana, segundo um relatório de abril de 2011 do ROI Research e Performics. Dados do estudo “S-Net: A Study in Social Media Usage and Behavior” indicam que 28% dos consumidores online afirmam que a comunicação via redes sociais deve ser conduzida em até uma vez no mês, enquanto 26% afirmaram que a comunicação deve ocorrer no máximo em uma semana. Apenas 3% afirmaram que deva ocorrer em mais de um dia e 7% diariamente, enquanto 4% acreditam que as marcas não devam se utilizar deste meio de comunicação.

Em nosso curso sobre uso profissional do Facebook, apresentamos algumas estrtégias baseadas nesse estudo que realmente surtem efeito. Basta você conseguir criar um enquadramento do negócio com os padrões de utilização.

Fonte: E-Commerce News

http://www.cursodeecommerce.com.br/blog/melhores-horarios-para-postar-no-facebook/

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Em nome do Plus

Por Tatiana de Mello Dias

Google sacrifica o Reader e muda a cara dos seus serviços. Tudo para fazer sua rede social sair da fase beta, em que milhões estão cadastrados, mas nada acontece

“Eu ainda estou arrasada”, reclamou a arquiteta Karine Tito, 33 anos, no dia seguinte à mudança que o Google fez em seu popular leitor de RSS, o Reader. “Acho que não tinha me tocado das mudanças e fui pega de surpresa.”

Não foi por falta de aviso. O Google anunciou em seu blog que o Reader mudaria. De cara, o visual: ele ficaria mais limpo e com a barra preta superior, que passou a permear todos os produtos. E, mais além, as funções: perderia as ferramentas de interação social – compartilhar, gostar, comentar – para se integrar ao Plus. “Tirar as ferramentas de compartilhamento do Reader não foi uma decisão fácil, mas ajuda a focar em menos áreas, e a construir uma experiência menor através de todo o Google”, diz a empresa.

A mudança no Google Reader foi a mais dolorosa entre as várias que vêm acontecendo na integração dos produtos ao Plus. O esforço é tornar o mantra da empresa – de que o Plus não é uma rede, mas uma “camada social” que permeia toda a web – uma verdade para seus usuários. Aos poucos, tudo está ganhando a cara do Plus e o botão +1, o Curtir do Google. “O Plus é o Google em si. Estamos estendendo-o para tudo o que fazemos: busca, anúncios, Chrome, Android, mapas, YouTube. Cada um deles contribui para o nosso entendimento de quem você é”, disse à Wired Brad Horowitz, diretor responsável pelo Plus. Para ele, os usuários precisam paciência porque o serviço está sendo construído. E as últimas semanas têm sido cruciais nessa construção. Além da integração com o Reader, o Gmail também mudou para ficar mais parecido com o Plus. E a rede ganhou novas funções.

O Ripples, por exemplo, é uma maneira de visualizar o caminho de uma postagem pública – ele deixa claro o potencial de compartilhamento da rede e sua complexidade. Outra é o Creative Kit, ferramenta de edição de fotos online. O YouTube também foi para dentro da rede – é uma pequena aba do lado direito com um formulário para pesquisar vídeos. E, por fim, o Google criou o “What’s Hot no Google+”, stream (uma lista) com os posts mais populares na rede no momento. “Estamos definitivamente em uma corrida de ferramentas, e eu acho que vamos correr essa corrida. Se eu tivesse que dizer qual fração do Google Plus foi lançada até agora, eu diria que há apenas a fundação mais básica. Perfis, editor de círculos e stream, que é uma espécie de conjunto mínimo de recursos que você precisa para começar a fazer coisas interessantes”, diz Horowitz.


Ecos. A partir do Ripples dá para ter uma ideia do que o Google quer fazer com sua nova rede social – tornar todos seus usuários, de uma forma ou de outra, interligados entre si. A ferramenta gera um gráfico em que é possível medir o nível de conexão entre os cadastrados no Google Plus.

O Plus tem cerca de 40 milhões de usuários. Foi a rede social com o maior crescimento na história – tinha 20 milhões de usuários apenas dois meses após seu lançamento. Só não se sabe são eles são realmente ativos.

Empresas vendem pacotes de adição de usuários e até de +1s. “Você pode comprar desde 50 recomendações até o máximo de 2 mil”, propagandeia o site da empresa Plussem. Eles garantem que tudo é feito lentamente, por IPs diferentes, para que “ninguém possa dizer que as recomendações foram compradas”.

“O Plus se baseia na interação autêntica entre pessoas reais. Nós não cobramos para usá-lo e sugerimos cautela em situações nas quais qualquer organização ou pessoa intenta em cobrar pelo uso de nossos serviços”, limitou-se a dizer o Google Brasil.

O Google reconhece dois problemas opostos no uso da rede: o silêncio e o barulho no stream. Uma possível explicação para o primeiro é o fato de haver duas vezes mais postagens privadas do que públicas. É por isso, diz Horowitz, que as pessoas entram no site e não voltam. “Eles estão compartilhando com pequenos grupos”, diz. O outro problema, segundo ele, é o “stream barulhento”, em que poucas pessoas dominam a conversa. É esse o maior desafio deles agora.

Ele diz que os números que apontam uma suposta queda de usuários do Plus são baseados em “dados errados”. “Temos o nosso próprio painel de controle, que dá uma indicação clara do comportamento do sistemas e do que precisamos fazer para melhorá-lo”, diz Horowitz, garantindo ter aprendido com o fracasso do Google Buzz, que será desativado em fevereiro.
Jon Evans, colunista do TechCrunch, escreveu no mês passado o texto “Eu acredito no Google Plus”, em que enumera as funções em que a rede é superior ao Facebook (compartilhamento de fotos, chats em vídeo) e elogiou a rede do Google por privilegiar a curadoria pessoal (no lugar dos algoritmos que ditam o feed de notícias do Facebook).

O fato é que só o surgimento da rede do Google já fez o Facebook se mexer: a rede mudou suas opções de privacidade, melhorou a ferramenta de grupos e incluiu a opção Compartilhar entre as ferramentas de interação. Mas o G+ ainda é restrito aos early adopters e nichos específicos. A arquiteta Karine diz que agora se sente obrigada a usar o Google Plus. Com o tempo, a mudança pode se tornar uma boa estratégia para alavancar a rede social ou um tiro no pé que sepultará outro produto do Google.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/link/em-nome-do-plus/