sexta-feira, 29 de julho de 2011

Coisas que aprendi sobre e-commerce

Gosto muito de palestras sobre e-commerce. Os palestrantes normalmente falam sobre coisas que parecem óbvias mas que na verdade quase ninguém aplica no dia-a-dia. Se você tem um cliente que tem um e-commerce ou se você tem um site com venda de produtos online siga estas dicas pois podem fazer seu negócio crescer.

Dicas para transformar sua loja em um ótimo negócio

Fique de olho nas estatísticas

Não veja as estatísticas somente de forma a ver a parte boa da coisa. Imaginemos que você tenha 30 vendas diárias, o que é um bom número. Agora, imagine que você fez uma campanha num site de renome com ótimas chances de ter clientes que se interessam pelos produtos que seu site vende. De repente suas vendas duplicaram. Isso é perfeito! Será mesmo?

Vamos analisar assim: você tinha uma média de visitação de 600 clientes únicos diários e tinha 30 vendas diárias. Isso nos dá um fator de conversão de 5%. Daí você fez uma campanha e você passou a ter 2000 visitas únicas. Lembre-se que suas vendas duplicaram. Isso nos dá um fator de conversão de 3%. Por mais que as vendas tenham aumentado, a sua loja está vendendo menos do que ela venderia sem a campanha e isso não é tão bom assim. Se você fez uma campanha, faça um diferencial para vender mais e não perder esses clientes novos.

Fique sempre de olho nas estatísticas, veja se uma semana vendeu mais que outra e verifique o porquê disso. Talvez seu site saiu do ar, talvez a campanha da semana passada era melhor que a de agora. Se uma campanha deu mais certo, tente fazer algo parecido.

Agarre seu cliente

Agora que você já está de olho nas estatísticas, imagine-se em uma loja física. Imagine um cliente entrar em sua loja, pegar um produto optar por cores, colocar alguns produtos na sacola e quando entra no caixa ele simplesmente vai embora de sua loja. O que você faria? Não, serio… o que você faria?

Bom, eu correria atrás do cliente, perguntando o que ele não gostou, se ele se interessaria se existisse outra forma de pagamento, perguntaria se eu poderia ligar assim que a loja tivesse algo que lhe agradasse. Sim, você provavelmente faria o mesmo.

Agora imagine o mesmo só que na escala que descrevemos anteriormente. Em um dia de trabalho você tem 570 de seus clientes que desistem de comprar por qualquer que seja o motivo. Agarre esses clientes com as unhas e dentes.

Capture e-mails

Ok, como correr atrás do cliente? Simples, peça para ele se cadastrar. Ah, mas nem todo cliente quer se cadastrar, preencher formulários sempre é uma chatise. Experimente integrar o cadastro do seu site com o facebook e voilà, você tem o e-mail dele. Ou então, conecte sua loja virtual ao twitter e mande informações para ele pelo próprio twitter, não precisa de e-mail pra isso, mande o link do e-mail marketing e uma mensagem com 100 caracteres (40 para o link + o arroba dele).

Experimente fazer o cadastro apenas com e-mail e senha, depois, quando ele for comprar, peça mais algumas informações como endereço. Veja alguns exemplos de como você pode conseguir o cadastro de seus usuários.

Cadastro simplificado: email e senha

Um cadastro simples: localização e e-mail logo quando o usuário entra no site

Faça uma promoção para o cliente se cadastrar

Remarketing! Faça agora!

Você sabe o que é o remarketing? É, de forma grosseira, fazer outra propaganda ao usuário depois que ele saiu de sua loja. Por exemplo, se um usuário colocou o seu e-mail na sua loja olhou alguns produtos, colocou no carrinho de compra mas não efetuou a compra, ao invés disso, ele saiu da sua loja. Mande um e-mail, com um desconto ou uma dica para que ele termine a sua compra. Deixe seu cartão de visitas com o cliente para que ele possa se lembrar de comprar num futuro próximo.

Outro bom exemplo é pegar aquele usuário que comprou uma máquina fotográfica. Ofereça a ele, duas semanas depois, uma capa para a câmera dele, ou um flash. Mantenha seu cliente fiel, cative-o. Dois meses depois, envie outro e-mail informando que ele pode, agora, comprar um flash com mais potência ou um tripé. Existem ótimos motivos para reenviar um e-mail para qualquer que seja a loja. Imaginemos um hortifruti. Mande receitas e venda os produtos da receita, simples assim.

Você pode fazer um remarketing oferecendo outra coisa para amenizar suas propagandas

Para ficar mais interessante, envie um link que já o redirecione para o carrinho de compras preenchido com os produtos!

Esteja preparado, mantenha sua loja viva!

Site de venda de camisas de futebol? Jogo no final de semana do Corinthans contra o Palmeiras? Você vende as duas camisas? Ôpa, independentemente do resultado do jogo, tenha em mãos um banner para colocar na home com camisas do Palmeiras e do Corinthians e é claro, do empate, afinal, isso pode acontecer, e bola pra frente. Para você ter uma idéia, neste momento você já deve pensar em banners e campanhas de email-marketing para o natal, se ainda não pensou você provavelmente já está atrasado.

Faça acontecer, não deixe para depois. Se o Flamengo for o campeão da copa do Brasil não coloque um banner, mude o tema de sua homepage – use um bom apelo visual, somente para que o público flamenguista vá até sua loja fazer compras, esteja preparado para colocar produtos desse time com descontos ao fazerem uma grande compra. Coloque um brinde, uma pelúcia quando o seu cliente compre uma camisa e mais uma bermuda.

Não seja pego de surpresa, mantenha sua loja viva, faça alterações nela a cada quinze minutos, deixe sua equipe de design e programação louca, “inventando uma moda” todos os dias. Acompanhe as palavras-chave que você colocou na sua campanha, se a campanha ainda não deu retorno para determinadas palavras-chave e outras palavras-chave estão convertendo mais, pare as que estão dando pouco lucro e invista nas que dão maior lucro.

Combine o mundo offline e online

Você é um revendedor de algo que passa na novela das oito? Ainda não tira proveito disso? Não vale somente contar a seus vizinhos… Se você ainda não lucrou bastante com isso, você provavelmente tem uma torneira aberta deixando dinheiro cair no ralo sem você perceber.

Assim que aparecer um produto seu na televisão faça uma campanha no twitter e facebook – que são campanhas relâmpago e você pode fazê-las sem riscos. Faça uma campanha para que as pessoas sigam sua empresa nas mídias sociais. As redes sociais podem fazer você vender mais do que parece. Fique de olho no que acontece em sua cidade, festa à fantasia evento de gala. Integre sua loja a realidade da maioria de seus clientes. O mesmo caso que explicamos anteriormente acontece para este tópico. Se você vende camisas de time de futebol, acompanhe os jogos e faça promoções a cada gol do time que você vende produtos.

Uma dica simples que algumas pessoas esquecem de fazer, coloque a droga do site no seu cartão de visitas! Parece o cúmulo, mas existem pessoas que passam um cartão e dizem… “eu tenho um site, mas ainda não coloquei no meu cartão”.

Cuide bem do que é seu!

Só porque você está com um sistema online não significa que você não deve dar valor aos seus clientes da mesma forma que você daria aos clientes de uma loja física. Seja meticuloso com números, experimente as melhores ofertas, tente convencer com banners diferenciados. Mantenha sempre sua loja em “movimento”, atualizando não todos os dias mas a toda hora. Faça promoções relâmpago.

Em suma, não deixe sua loja monotona para o usuário. Sempre invente algo novo e faça seu usuário levar o produto. Fique de olho em uma campanha de publicidade, se ela parou de vender troque-a. Faça uma análise das campanhas a cada duas horas, analise. Cada centavo gasto em campanhas é o centavo do seu bolso e de mais ninguém.

Fonte: http://imasters.com.br/artigo/21595/e-commerce/coisas-que-aprendi-sobre-e-commerce

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como alimentar seu networking com sucesso

Contatos devem ser separados em pessoal, operacional e estratégico, dizem professores



Maria Carolina Nomura, iG São Paulo

Ninguém mais duvida de que o networking é uma ferramenta importante na carreira. Como administrá-la, cultivá-la e usufruí-la, contudo, ainda é um desafio para grande parte dos profissionais.


Com o objetivo de tornar essa rede mais útil, especialmente para os líderes, os professores Mark Hunter e Herminia Ibarra, do Insead – The Business School for the World, na França, identificaram três formas distintas de faz

er contatos: operacional, pessoal e estratégica.

Foto: Danilo Chamas / Fotomontagem iG sobre SXC

Começar com um inventário dos contatos, amigos e colegas é uma boa dica para quem quer fazer um networking eficiente

Os contatos operacionais são os colegas de trabalho, clientes e fornecedores; a rede pessoal é composta por antigos colegas, amigos e familiares; e os contatos estratégicos incluem relacionamentos com pessoas de fora de sua imediata esfera de controle.

“O desafio é alavancar esses relacionamentos para atingir seus objetivos. Os contatos estratégicos utilizam sua influência indireta para convencer uma pessoa de dentro de sua rede de contatos a fazer com que alguém que não está em sua rede tome uma determinada atitude”, explicam Herminia e Hunter.

Dar um “alô”

André Massaro, consultor de finanças e criador do programa integrado de desenvolvimento financeiro MoneyFit, diz que uma boa dica para pessoas que querem fazer um networking eficiente é começar com um inventário dos contatos, amigos e colegas.

“Antes de procurar conhecer novas pessoas, é interessante fazer algo com o que já temos à mão. Há quanto tempo você não dá um ‘alô’ para seus contatos? Ligar de vez em quando ou mandar um e-mail pessoal é uma medida muito salutar. Melhor ainda quando não pedimos nada em troca ou insinuamos alguma intenção oculta”, comenta Massaro.

Eventos

Se a lista de contatos do profissional for muito pequena, o consultor aconselha a investir um pouco de tempo para conhecer novas pessoas. Frequentar eventos de interesse de profissionais de sua área, cursos ou mesmo eventos sociais são algumas alternativas.

“É bom estar sempre munido de cartões de visita. Mesmo se não trabalha em alguma empresa no momento, ter um cartão com deus dados, e-mail e telefone é uma medida interessante. A gente nunca sabe de onde um negócio pode sair”, explica a consultora de carreira Juliana Mello.

Última hora

“Deixar para fazer sua rede de contatos quando se está na pior é contraproducente. Geralmente, quem está na posição de querer algo e não contribuir com nada em troca acabará ingressando em redes sociais de baixo nível. Comece a fazer sua rede de contatos e, principalmente, a cultivá-la agora. Não espere o momento em que vai precisar dela”, recomenda Massaro.

Fonte: http://economia.ig.com.br

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como montar uma estratégia de vendas nas redes sociais

Facebook, Twitter ou Foursquare: descubra aqui qual a melhor alternativa para aproximar a sua empresa dos consumidores

Por Rafael Farias Teixeira

Com a popularização da internet no começo da década de 2000, parecia que a última fronteira para qualquer empresa seria a criação de uma loja on-line e o início de uma estratégia de e-commerce. Só que outro fenômeno surgiu e conquistou a atenção dos usuários: as mídias sociais. Ficou provado que, mais que um instrumento, a internet é uma comunidade. E que, para conquistá-la, é preciso usar as ferramentas certas. “O conceito de mídias sociais precede a própria internet”, diz Ludovino Lopes, vice-presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). “Mas a web amplificou o seu significado, trazendo a possibilidade de interação e colaboração.”

Hoje, não basta apenas vender, é preciso vender socialmente, praticando o que ficou conhecido como social commerce. “Esse comércio é feito de usuário para usuário”, diz Thiago Nascimento, fundador do Bloompa, plataforma social de compras. “A venda é resultado dessa interação: a empresa entra apenas como estímulo.” Mídias como o Facebook e o Twitter funcionam não só para aumentar as vendas, mas também para cativar e fidelizar clientes. Segundo Lopes, o boom das redes levou muitos negócios a usarem esses canais de forma pragmática e fria, visando somente o incremento da receita. “É preciso ultrapassar essa primeira fase, agregar valor, passar um conteúdo de relevância. Essa é a mágica da mídia social. O discurso só de venda provoca uma resposta morna”, afirma.

Seja qual for o uso das redes, a verdade é que a relação mais humanizada com os usuários pode, sim, converter-se em retorno financeiro. Na opinião de Danilo Alvarenga, diretor técnico da empresa americana de soluções em e-commerce 3dcart, o uso sistemático do Twitter e do Facebook pode levar a um crescimento de até 34% no tráfego do site de vendas da empresa.

Mas não se engane com os números animadores: antes de colocar seu empreendimento nas mídias sociais, dedique algum tempo ao planejamento e à organização do conteúdo. “Quando se publica qualquer coisa nas redes sociais, a primeira impressão é a que fica. Então tenha certeza de que a casa está arrumada antes de abrir as portas”, afirma Alvarenga. Ou seja, pesquise quais mídias funcionam para seu negócio, conheça o público que você quer atingir e defina como vai interagir com ele. A seguir, boas ações de social commerce que podem ser postas em prática para aumentar as vendas.

APOSTE NO VISUAL

YOUTUBE

Ter um perfil na rede de compartilhamento de vídeos pode ser útil se a empresa tiver capital para investir nesse tipo de produção. “Os vídeos têm grande impacto sobre os usuários e podem se tornar virais facilmente”, afirma Ludovino Lopes, vice-presidente da camara-e.net. Faz parte da estratégia deixar na descrição do vídeo um link que direcione o usuário ao produto anunciado, para estimular a finalização da compra. Os posts no Youtube também servem como apresentação para o consumidor conhecer o dia a dia da empresa, humanizando mais a relação entre os dois.

FLICKR

Essa rede de compartilhamento de fotos pode ser útil para provocar o interesse dos consumidores: o método mais utilizado é postar imagens de novos produtos. Propagada pelo Twitter, a estratégia de “teaser” pode alimentar a vontade de comprar até que o lançamento seja feito. Como o Youtube, também pode ser utilizado para mostrar a rotina da empresa, aproximando o consumidor.

Fonte: revistapegn.globo.com

Minha Fonte: http://www.fbde.com.br/

domingo, 24 de julho de 2011

O Facebook marketing está só no início


O Facebook Marketing parece ser a nova tendência. A mais recente pesquisa da ComScore revelou que a quantidade de usuários do Facebook no Brasil chegou a 19 milhões de pessoas em março, número três vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Se continuar nesse ritmo, o Facebook poderá tomar o lugar do Orkutcomo rede social mais usada pelos brasileiros.

Fenômeno semelhante ocorre em outros países, como os EUA. Lá, nem mesmo a News Corp., uma das maiores empresas de mídia do mundo e dona do MySpace, conseguiu segurar a ascensão do Facebook, que já reina absoluta. Pesquisa da empresa Edison Research, 51% dos cidadãos americanos com mais de 12 anos tem perfis no Facebook.

Para os negócios, esta tendência significa um impacto semelhante ao provocado pelo Google pouco mais de uma década atrás. Ou seja, a criação de um revolucionário modelo de publicidade online que trará oportunidades para empresas dos mais diversos portes e segmentos.

Tanto que nos Estados Unidos já existem companhias que estão abandonando seus sites institucionais para se concentrar em fan pages, exemplo já seguido pelos mais ousados no Brasil, caso da agência de publicidade África.

Facebook como nova plataforma de comércio eletrônico

Há três boas razões para acreditar que o Facebook tem condições de se tornar uma nova plataforma de negócios na internet, rivalizando com o Google.

Primeiro pela grande escala mundial de usuários, que cresce a um ritmo acelerado. Segundo porque vem se mostrando bastante lucrativo e, portanto, sustentável (o site levantou US$ 1,9 bilhão em 2010, enquanto o faturamento do badalado Twitter não passou de US$ 45 milhões).

Terceiro, e o mais importante para as empresas, é que a cada dia a rede de Mark Zuckerberg vem se aprimorando como plataforma de mídia, marketing e negócios.

Ao contrário de outras redes como o Orkut, desde o início a proposta do Facebook foi mais “amigável”, para que as empresas se relacionassem com os participantes de forma natural, sem grandes apelações comerciais e de propaganda.

O que a equipe de desenvolvimento do site vem fazendo é aperfeiçoar o acesso e as formas de interação. E, pelo que mostra o crescimento da plataforma no mundo corporativo, marcar presença no Facebook certamente parece ser um bom negócio.

Algumas das vantagens mais evidentes são:

  1. Estar presente na rede social que mais cresce no mundo e que conta atualmente com 600 milhões de usuários.
  2. Atuar em uma rede social como uma “pessoa jurídica” e não disfarçada de “pessoa física” como em outras redes, conferindo mais naturalidade e transparência ao diálogo.
  3. Disponibilizar diversos aplicativos e games, que podem ser incorporados à fan page como forma de interação com os visitantes. Estima-se que hoje nada menos do que 2,5 milhões de desenvolvedores criem aplicativos para a rede.
  4. Integrar de forma mais natural, dentro de sua fan page, outras mídias sociais complementares, como o YouTube, Flickr, Twitter e blogs, facilitando o acesso dos “fãs” a estes conteúdos e aumentando a interatividade.
  5. Disseminar mensagens virais, por meio dos comentários.

Gostou desse artigo? Clique em Curtir e não só seus fãs no Facebook mas também em outras redes sociais dos quais você participa também ficarão sabendo. Esse recurso, o Facebook Connect, rapidamente copiado por outros grandes sites como o Google e Yahoo!, permite que o conteúdo de qualquer site se torne social.

Facebook Marketing

Então quer dizer que o negócio é aposentar meu site e partir para o Facebook direto? Calma, também não é assim. O site institucional continua sendo muito importante no Brasil. Embora não tenha a fluidez das redes sociais, continua sendo a principal referência de uma empresa na internet, transmitindo credibilidade justamente por sua “solidez”. Por esse motivo acredito que ainda vá ter vida longa, embora deva sem dúvida passar por uma evolução até ser totalmente incorporado ao ambiente social da web.

Fortalecer a presença no Facebook deve ser encarado como mais um passo da empresa em sua estratégia demarketing digital. Assim como outras ações nas redes sociais, os resultados nesse tipo de empreendimento devem ser pautados pelo conhecimento do público-alvo, definição clara dos objetivos, planejamento, definição de uma estratégia própria e monitoramento dos resultados. É uma questão de planejamento de marketing em mídias sociais.

Pelas características da rede, o Facebook é o ambiente perfeito para disseminar rapidamente novidades relacionadas a lançamentos, campanhas de engajamento e para relacionamento direto com o público. Nesse sentido, o site norte-americano Mashable publicou um artigo esclarecedor mostrando as estratégias diferenciadas e bem-sucedidas de cinco grandes marcas (Cola-Cola, Pringle’s, Adidas, Starbucks e Red Bull) para conquistar o público das redes sociais.

O Facebook Marketing está apenas em seu princípio e, longe de esgotar o assunto, este artigo tem por objetivo ser um ponto de partida, contribuindo para que os empresários e profissionais de marketing comecem a planejar como inserir suas empresas de vez nas redes sociais.

Por Silvio Tanabe

Fonte: http://www.blogdoecommerce.com.br

Direito Digital e a proteção da inovação



O Direito não protege ideia pura. Por quê? Pois esta proteção, se conferida em um estágio muito inicial do pensamento, de forma prematura, pode, na verdade, gerar um prejuízo à invenção ou à própria inovação. Uma ideia é nada mais que uma constatação de um fato observado com a visão crítica de um observador. Quando passível de implementação, o que não quer dizer que precisa se tornar necessariamente material (pode permanecer imaterial, como no processo de produção do conhecimento, por exemplo, na criação de códigos fontes de um software), é então protegida pelo Direito.


O Direito Digital é reflexo da sociedade do intangível, em que o fenômeno da desmaterialização dos bens exige novas soluções jurídicas. Vivemos uma nova realidade baseada em três “Is”, ou seja: “ideia”, “invenção”, “inovação”, ou ainda, “incorpóreo”, “imaterial”, “instantâneo”. Isso afeta inclusive o valor das empresas em cenários de M&A (fusões e aquisições) ou mesmo de IPO (abertura das ações em Bolsa de Valores). Cada vez mais, o due dilligence verifica não apenas quanto vale o banco de dados, mas até o “capital social” (social capital), que seria o nível de conexões positivas que a marca possui nas Redes Sociais.

Uma ideia pura, originada de um observador atento à realidade e ao contexto em que vive e está inserido, não pode e nem deve ser protegida. Quando dotada de um mínimo de implementação, onde há a criação de uma interface gráfica, uma lógica básica de programação para permitir que a mesma se viabilize, então já há proteção. Por isso que é possível no Brasil proteger website como obra na Biblioteca Nacional, assim como um código fonte de software no INPI.

A inovação ocorre em um terceiro estágio, depois de passar pela etapa da idéia e da invenção, quando se tem uma “idéia implementável relevante”. E o Direito não faz qualquer exigência do “quão” relevante tem que ser. Hoje existe já a possibilidade de ser relevante para algumas pessoas e se tornar um sucesso, este efeito pode ser chamado de “cauda longa jurídica”, parafraseando Chris Anderson e seu livro “The Long Tail”, em que é apresentada uma mudança profunda da economia dos intangíveis, em um ambiente sem limitação de espaço-tempo.

Vivemos uma transformação tão profunda, que pode vir até mesmo a mudar para sempre o conceito de Estado. Visto que há duas funções primordiais de um Estado: arrecadar (tributos) e punir (poder de polícia). Por certo, a Sociedade Digital desafia a ambos. Se todo o conteúdo ficar independente de suporte, como será feita tributação? Não existe imposto sobre download e nem deve existir. E se aumentar de forma demasiada a infração de direitos autorais na Internet (já que Conteúdo se tornou um bem valioso), como o Estado vai garantir a proteção dos autores e inventores? Não ter esta segurança jurídica pode vir a sabotar a própria sociedade do conhecimento, que depende totalmente de criação.

A inovação tem uma faceta de direitos autorais e também tem um lado de direito concorrencial. Afinal, em muitos casos, o problema não está em “copiar um trecho com citação de autoria”, mas sim nos modelos de negócios das empresas de conteúdo, onde, dependendo do caso, pode haver completo desvio de clientela e eliminação da capacidade de exploração patrimonial daquele bem. A sociedade do “urgente”, das “doses de informação” acaba não provocando que o público queira conhecer a obra completa, basta mesmo ler os “160 caracteres mais relevantes”.

A questão da proteção da Inovação, que vai muito além da Lei que leva este nome e que não chega nem perto de solucionar a questão dentro de um formato de sustentabilidade digital, é um dos pontos mais relevantes de discussão jurídica que a geração atual precisa resolver de maneira urgente. Os dois extremos são falíveis: copiar tudo ou proteger tudo. Mas da forma como está não pode continuar. Todo aluno de ensino médio ou fundamental tem que aprender desde pequeno o que é ideia, invenção e inovação, respeitar direitos autorais, direitos concorrenciais, aprender quais são os valores mais importantes de uma Sociedade de Conteúdos Colaborativos em tempo real.

Fonte: http://www.conjur.com.br

Redes sociais: o que mudou na atuação online das empresas?

Do ponto de vista corporativo, as mídias sociais estão sendo utilizadas como um canal eficiente de relacionamento com o público, de propagação de mensagens relevantes e de esclarecimento de dúvidas

Por Elizangela Grigoletti, www.administradores.com.br
Desde a criação do Orkut em 2004, as redes sociais têm crescido de forma exponencial no Brasil e no mundo – recentemente, o Facebook atingiu a marca de 750 milhões de usuários. Do ponto de vista corporativo, as mídias sociais estão sendo utilizadas como um canal eficiente de relacionamento com o público, de propagação de mensagens relevantes e de esclarecimento de dúvidas. Independentemente do porte, todas as empresas podem e devem acompanhar essa movimentação para identificação de desejos dos consumidores, oportunidades e ameaças mercadológicas. Com as redes sociais, existe ainda a possibilidade de criar vínculos com esses consumidores, fidelizando clientes e demonstrando transparência da marca.

Um dos aspectos que mudou no mercado consumidor com as mídias sociais foi o poder de voz dos consumidores e, consequentemente, a visibilidade das reclamações sobre produtos e serviços. São usuários que expõem seus problemas e criticam a marca que não atenderam suas expectativas. Por outro lado, empresas com boa visão estratégica aproveitam a oportunidade para dialogar, resolvendo problemas, criando vínculos e transformando possíveis crises de imagem em um fortalecimento institucional.

Apesar de os cases com protestos tomarem muito mais espaço na mídia, diversas empresas têm conquistado consumidores nas redes sociais por suas atuações inovadoras e criativas. Uma caso, por exemplo, foi a Palm. Precisando aumentar as vendas do aparelho smartphone desenvolveu um aplicativo para o Facebook, em que os usuários realizavam um cadastro e recebiam notícias e promoções do produto. Foi enviado mensagem para cerca de 70 mil usuários cadastrados e, em apenas 3 horas, mais de 3 mil já haviam lido as mensagens. A velocidade de propagação, portanto, se dá nos dois casos, tanto nos negativos quanto nos positivos.

Outra oportunidade que surgiu com o crescimento das redes sociais foi a possibilidade de monitorar as conversas dos internautas, a fim de antecipar tendências e avaliar como está o seu nicho de mercado. Medir o que o consumidor fala sobre a concorrência ou mesmo empresas de outros segmentos permite a compreensão da audiência, fundamentando a sobrevivência a um mercado com clientes cada vez menos fiéis e cada vez mais ávidos por empresas transparentes e socialmente responsáveis.

Acima de tudo, no mundo 2.0, para se destacar é preciso ser relevante. Os usuários querem ter seus problemas e dúvidas sanados e essa é uma grande oportunidade para as empresas demonstrarem seu know how no segmento. A divulgação de conteúdo de maneira adequada a cada plataforma, com linguagem específica para o público-alvo, é uma excelente estratégia de posicionamento. Desta forma, o conteúdo compartilhado poderá ser propagado fortalecendo a imagem da marca como referência para o mercado de atuação e estreitando seus laços com seus consumidores.

Elizangela Grigoletti - é gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência, empresa de soluções em inteligência de mercado. www.miti.com.br.


Fonte: http://www.administradores.com.br

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bons negócios no YouTube


Neste canal, a atenção deve ser voltada para a unidade de linguagem, que deve estar de acordo com as estratégias comunicacionais da empresa também em outros canais

Por Elizangela Grigoletti

Apesar de o YouTube ser o maior canal de compartilhamento de vídeos em formato digital da internet, muitas empresas ainda não têm conhecimento de como tirar proveito dessa ferramenta de comunicação de massa, dentro do universo corporativo.

Diante de um volume de mais de 24 horas de vídeos postados a cada minuto, o melhor caminho para se destacar dentro do portal é através da criação de um canal oficial das empresas, de forma a ajudar o consumidor a identificar os vídeos efetivamente institucionais.

Grandes empresas e instituições estão utilizando a plataforma como um meio inovador de comunicação. Beto Carreiro World, Greenpeace e Ambev fazem uma comunicação mais convencional, utilizando o canal como uma extensão dos veículos tradicionais. Já a Brastemp, o Santander e até mesmo a campanha das Olimpíadas Rio 2016 utilizam as ferramentas digitais para maximizar o impacto em seus planos de mídia, de maneira inovadora e conceitual.

O canal do Beto Carreiro World, por exemplo, possui 81 vídeos, totalizando 1.288.279 visualizações. No caso da Brastemp, um único filme, “O dia em que um sorriso parou São Paulo”, obteve mais de dois milhões de visualizações. Nos dois casos, a repercussão no YouTube acaba sendo disseminada em outras redes sociais, aumentando a visibilidade das marcas junto ao consumidor.

Um bom exemplo é o banco Santander que, desde novembro de 2009, adotou uma política de relacionamento muito forte pela internet, no qual a empresa veicula campanhas com foco nas redes sociais ampliando seu relacionamento com os clientes. Com a presença marcante do apresentador Marcelo Tas em suas campanhas online, o canal da empresa conseguiu atingir um número de 273.660 visualizações. O número total de exibições do material enviado é de 367.726. No Twitter (@Santander_br), a empresa conta com mais de 23 mil seguidores e segue mais ou menos a mesma quantidade.

Ou seja, de uma forma ou de outra as empresas precisam visualizar a melhor maneira de usufruir deste canal. A atenção deve ser voltada para a unidade de linguagem, que deve estar de acordo com as estratégias comunicacionais da empresa também em outros canais.

Elizangela Grigoletti (Gerente de inteligência e marketing da MITI)

Fonte: www.hsm.com.br

Minha Fonte:
http://fbde.com.br/eweekDetalhe.asp?idConteudo=901&nome=Bons+neg%C3%B3cios+no+YouTube